terça-feira, 15 de março de 2011

ENCHENTE EM MORRETES MARÇO 2011

Na quinta-feira, dia 10 de Março, desci a Estrada da Graciosa sob um imensa chuva. Achei estranho a intensidade da água que descia. Na manhã do dia seguinte, quando me preparava para ir dar aula, a professora Mara me telefona avisando que acontecia uma forte enchente. E assim foi, todos se comunicando através do telefone. No final da tarde, Morretes já estava coberta de água, quer dizer, os lugares mais baixos. E o noticiário dava a seguinte notícia:
“A forte chuva que caiu no litoral paranaense na manhã de sexta-feira (11) causou enchente nos municípios de Morretes e Antonina e deixou quase 4.600 pessoas desalojadas ou desabrigadas, sendo 4.500 somente em Morretes.
Segundo a Defesa Civil do Estado, as famílias que tiveram que deixar suas casas foram alojadas na Escola Estadual Rocha Pombo. Em Antonina, foram encaminhadas para hotéis da região. Uma equipe de médicos, bombeiros, geólogos e integrantes da Coordenadoria da Defesa Civil foram enviadas aos municípios para fazer o atendimento emergencial dos moradores da região e um caminhão com 12 toneladas de donativos foi enviado à Morretes.”
Foram 3 dias de isolamentos, sem água, sem luz, sem telefone e sem internet.  Os mais prejudicados foram as zonas rurais do Povoado do Candonga, Povoado do Floresta, Mundo Novo e Sambaqui. O Candonga também conhecido como Rio Sagrado é o lugar onde dou aula. Lá enchente destruíu a estrada, derrubou muros, cercas, levou muitas arvores e algumas casas entrou água e lama.
Na Escola do Candonga entrou meio metro de água e deixou um grande lastro de lama. Na Escola do Canhembora não entrou água, mas a força da enchente levou a ponte. Quando a internet foi religada, pude perceber a grande corrente de amigos buscando uma forma mais simples para fazer doações para as famílias que perderam quase tudo.
O noticiário da Rádio Banda B de Curitiba dizia:
Chuvas
15/03/2011 às 12:19:04 - Atualizado em 15/03/2011 às 12:17:44
Governo decreta estado de calamidade pública em Morretes e Antonina
Presidente Dilma telefonou para governador Beto Richa e garantiu apoio do governo federal
Redação com AEN
O governador Beto Richa decretou na manhã desta terça-feira (15) Estado de Calamidade Pública para os municípios de Morretes e Antonina. A medida do Governo do Estado foi adotada para que sejam agilizadas as liberações de recursos para atendimento emergenciais nas duas cidades.
Com a decretação de Estado de Calamidade Pública, a contratação de serviços pode ocorrer sem a necessidade de abertura de licitações, o que facilita a contratação de empresas para a realização das obras de recuperação e outras medidas que são necessárias para atender a população atingida pelas chuvas do último final de semana.
Dilma
Hoje (15) pela manhã, o governador Beto Richa recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff. Durante cinco minutos, a presidente e o governador falaram sobre a dimensão dos estragos causados pela chuva na região litorânea do Estado. Foi a primeira conversa entre os dois depois da posse.
Dilma Rousseff colocou-se à disposição do Governo do Paraná para ajudar a população e os municípios da região e determinou o envio de uma ponte metálica do Exército, que estava em Porto União, na divisa entre Paraná e Santa Catarina, para substituir temporariamente uma das pontes que foi derrubada pela enxurrada.
O governador também conversou com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pediu a liberação de um helicóptero do Exército para transportar um equipamento necessário para recompor o funcionamento da estação de tratamento de água de Paranaguá, que também foi paralisada em decorrência do excesso de chuvas na região.
A aeronave militar, que está no interior paulista, tem capacidade de carga de até 4 toneladas e será necessária por que não há acesso por terra para instalar o equipamento na estação de tratamento da companhia municipal Águas de Paranaguá.
Brasília
A situação dos municípios litorâneos será tratada em reuniões nos ministérios da Integração Nacional e das Cidades, na tarde desta terça-feira (15), em Brasília. O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Mounir Chaowiche, os prefeitos de Morretes, Amilton Paulo da Silva, e de Antonina, Carlos Augusto Machado, e a senadora Gleisi Hoffmann irão apresentar ao ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) um relatório sobre a situação do Litoral.
No encontro serão solicitados recursos para atender pessoas desabrigadas pelas enchentes e para recuperar a infraestrutura da região. Por conta do deslizamento de encostas e do volume extraordinário de água que caiu sobre a região, ficaram interditados vários trechos de estradas, inclusive a BR 277, que dá acesso ao Porto de Paranaguá. (http://bandab.pron.com.br/jornalismo/noticias).




2 comentários:

  1. Estamos todos acompanhando as notícias e vejo em vários lugares aqui de Curitiba arrecadando donativos. Anecy, uma coisa me deixou intrigada, a ponte de Canhembora que ficou destruída é a mesma que aquele cachorro da postagem anterior não queria passar?

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  2. Que grandes desgracias están ocurriendo querida amiga
    A veces pienso que el hombre está recibiendo todo el mal que ha echo con la Naturaleza
    Que Dios nos guie y ayude a todas esa familias destrozadas
    Gracias por tu comentario en nos necesitan
    Con cariño Victoria
    España

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